sexta-feira, 15 de junho de 2012

ESCOLA MUNICIPAL JOSÉ TEODORO RODRIGUES - COLINAS DO TOCANTINS.
MÍDIA-EDUCAÇÃO NO CONTEXTO ESCOLAR: MAPEAMENTO CRÍTICO
DOS TRABALHOS REALIZADOS NAS ESCOLAS DE ENSINO
FUNDAMENTAL EM FLORIANÓPOLIS
PEREIRA, Silvio da Costa – UFSC
GT-16: Educação e Comunicação
Agência Financiadora: CNPq
Existem muitas novidades tecnológicas e meios de comunicação que vêm alterando a maneira de comunicação social, na escola na família os meios de comunicação têm sido compreendidos como importantes espaços socializadores e educativos.
Os brasileiros têm disponibilizado mais tempo para os diferentes meios de comunicação, comunicação essa que pode ser hibrida e demonstrada com vários tipos de significação.
No senso comum, a linguagem audiovisual é tomada como auto-evidente, contudo as mensagens das mídias são textos complexos e possuem gramática própria e que são usados para expressar conceitos e idéias sobre o mundo através de diversas possibilidades comunicativas.
A mídia escolar foi difundida baseada em seis conceitos: Agência (modo de produção), Categorias(meios de representação), Tecnologia(aquisição de habilidades tecnológicas), linguagens (meio que proporciona significado), Audiências (“feedbak”, medida das expectativas do publico) e Representação(demonstração de problemáticas,ideologias e visão de mundo partindo do texto para o mundo real).
Para mapear os trabalhos realizados à respeito de mídia foram realizadas diversas Pesquisa de campo subdividida em várias etapas com escolas particulares, municipais e estaduais com alunos de 5ª a 8ª séries acompanhando as coordenadoras de salas informatizadas acompanhando diversos tipos de situações “Também encontrei escolas que filmam os alunos para trabalhar problemas de timidez, gagueira e postura”além de diversas outras situações no contexto escolar “Outras atividades também são realizadas nas escolas com o uso da mídia áudio :gravação de voz para trabalhar timidez ou gagueira e gravação de músicas ou histórias”.
Em outras situações a produção de programas, a gravação e edição eram feitas pelos alunos chegando às seguintes conclusões em relação às escolas de Santa Catarina: Há computadores, máquinas fotográficas, jornais, revistas, gibis, acesso à internet até filmadoras em boa parte das escolas de ensino fundamental de Florianópolis.
Entretanto, não parece estar havendo formação suficiente ou adequada das professoras que promova ou estimule usos críticos e criativos. Os gestores das escolas parecem não levar em conta que muitas das professoras atuais nasceram em um mundo sem muitas das mídias disponíveis hoje. Apesar de enxergar que as crianças são consumidoras de um vasto leque de mídias, a maioria das professoras parece ainda não ter se dado conta de que poderia ser mediadora desses usos. E, muitas das que vislumbram tal possibilidade, parecem não saber como fazê-lo. Desta forma, os aspectos-chave pensados por Bazalgette (1992) orientam a análise do que foi observado.
_ Agência: este aspecto não pareceu ser relevante nos trabalhos que conheci. Quando muito, havia destaque sobre os interesses empresariais que influenciam o que é ou não veiculado.
_Categoria: embora tenha visto a utilização de certas categorias na produção de mídias – notícias e filmes, por exemplo – não notei preocupação em refletir a respeito delas. Isso apareceu, embora apenas brevemente, na introdução aos trabalhos de jornal e rádio.
_ Tecnologia: é um aspecto bastante trabalhado, mas geralmente através de um viés de aquisição de habilidades: os alunos eram estimulados a aprender a manusear câmeras, montar apresentações no computador, digitar textos ou pesquisar na internet, e não a refletir sobre quais tecnologias poderiam usar. A definição, já no início do trabalho, da tecnologia a ser empregada, inviabiliza que se pense nas outras tecnologias possíveis de serem usadas para resolver o problema de comunicação posto. A abordagem é complicada pelo fato de que muitas professoras possuem um conhecimento sobre tecnologias mais limitado que o dos alunos.
_ Linguagem: talvez este tenha sido o aspecto mais trabalhado nas escolas.
Na produção de rádios, jornais e publicidade houve explicitação das linguagens utilizadas, embora isso ainda pudesse ser mais aprofundado: as notícias para jornal buscavam responder às perguntas básicas (o quê, quando, onde, quem, etc.), os textos para rádio buscavam ser coloquiais e curtos e as publicidades usavam metáforas.
Na escola particular houve estudo mais aprofundado da linguagem das histórias em quadrinhos, usada na produção de uma HQ completa.

_ Audiência: não vi trabalhos que levassem os alunos a se verem enquanto audiências das diversas mídias. O fato de eles – e também as professoras – serem consumidores de diversas mídias não era posto em discussão. A audiência das mídias produzidas pelos alunos apareceu apenas no projeto de rádio da escola municipal, quando os colegas fizeram comentários a respeito dos programas e músicas.

_ Representação: esta preocupação apareceu em diversas escolas, mas por um viés ideológico. Ao invés de levar os alunos a ver que existem diferentes pontos de vista a partir dos quais se observa o mundo, essa análise crítica ressaltava apenas o que aquele e terminado ponto de vista não mostrava. Desta forma a escola não deixava em relevo seu próprio ponto de observação do mundo.

Desta forma os aspectos ligados à tecnologia, linguagem e representação foram os mais trabalhados. Mesmo assim, algumas abordagens são privilegiadas, como por exemplo, a aquisição de habilidades (tecnologia) ou um viés ideológico (representação).
Agência, categorias e audiência foram os aspectos menos abordados. Isso aponta um caminho em construção, que quer ultrapassar o simples uso para chegar a um uso reflexivo e também expressivo.
Olhar dos observadores: Silvio da Costa – UFSC você está de Parabéns!

quinta-feira, 31 de maio de 2012

ativid. 4.1

Se formos observar com atenção todas as tecnologias contribuem com a educação. Tudo depende da forma como a utilizamos. A televisão, o radio, o aparelho de som, o computador, o celular entre outros, são muito úteis, e temos que usá-los para auxiliar nossa prática. Como educadores não podemos ficar ultrapassados. As crianças e adolescentes de hoje tem uma facilidade imensa em lidar com todo tipo de inovações tecnológicas. Porém infelizmente na maioria das vezes se perdem no excesso de informações que possuem e não sabem direcioná-las para a sua aprendizagem escolar, que é a base para que tenham um futuro promissor.

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Atividade 3.3 Escola Municipal José Teodoro Rodrigues Colinas do Tocantins Autores: Ana Meire, Antônio Abraão, Claudete, Eva Cristina, Francisca Adriana, Luciley, Manoel e Maria Angélica Modalidade: Ensino Fundamental – 7º Ano Componente Curricular: Ciências  Tema: Adquirindo conhecimentos tecnológicos para apresentação de seminários através de slides.  Objetivos • Que os alunos preparassem seu próprio material e construíssem uma apresentação de seminário em grupo usando um programa de apresentação de slides. • Que os alunos praticassem o uso do computador em si.(Teclado,mouse etc.).  Material: Computador com acesso a internet.  Etapas • 1ª Seleção de conteúdos; • 2ª Reapresentação dos computadores e data show; • 3ª Apresentação do programa Brofice.org.impress; • 4ª Início da construção dos slides; • 5ª Correção e retirada de dúvidas; • 6ª Apresentação dos seminários; • 7ª Avaliação.  Tempo estimado: 12 aulas  Avaliação • Assiduidade; • Pesquisa dos conteúdos; • Participação e interação com os colegas; • Domínio dos componentes do computador; • Habilidades de incluir e excluir slide, formatar textos, imagens, etc; • Apresentação do seminário.  Referência bibliográfica • SALGADO, Maria Umberlina Caiafa Tecnologia da educação: ensinando e aprendendo com as TIC: guia do cursista/Maria Umberlina Caiafa Salgado, Ana Lúcia Amaral.-Brasília:Ministério da Educação,2008 208 p.